Wednesday, June 22, 2016
Tuesday, June 21, 2016
Sunday, June 19, 2016
Poema 1
A relatividade é absoluta.
O tempo, sim, o tempo,
Aquele que se desfaz no contínuo
E que nos transporta e acolhe,
É o que em si mesmo escolhe
A rapidez do percurso.
A visão em túnel, a viagem interminável,
As luzes dos outros e a si-presença,
Tudo a passar por todos,
é imutável.
O ruído, o longínquo constante,
A semana berrante
Cala apenas na forma calmante
Da percepção obrigatória
Da forma das coisas.
Irrefutável,
Irredimível,
Tempo.
Subscribe to:
Posts (Atom)