Não se deve ter medo da senhora,
deve deixar-se que entre.
Por que não? Mais um convidado em casa
é sempre bem querido.
Venha, senhora,
entre e encha o meu abrigo,
tenho aqui pedaços de alma
e sons a acompanhar.
Sei que domina a arte
de fazer sonhar.
Nem precisa de me falar disso,
sempre que a vejo recordo-me
dos tempos de criança,
que são tempos de agora, até,
nestas horas cheias de fé
em que o coração balança.
Ouvi dizer que gosta de CocoRosie
e escrever, é certo?
Aperto-lhe demasiado as mãos assim?
Ai, desculpe, só não quero que tenha frio,
chegue-se para perto, aqueça-se em mim.
O meu corpo é grande,
chega para nós duas.
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