Ao ouvir uma canção o corpo responde. Inicialmente vibra apenas, mas após uns segundos sente uma necessidade maior de se movimentar mais e, acompanhado pelas batidas da música, desenvolve gestos mais ou menos bruscos, dependendo aí de quem dança. Ao som de algo estilo house ou jazz, pouco importa, o sujeito dono do corpo em causa torce e contorce os membros de forma ritmada. Independentemente do sítio, a dança desenvolve-se sempre da mesma forma. Poderá, contudo, provocar reacções diferentes, consoante o público. Há quem se mostre chocado pela animalidade demonstrada pelo bailarino. Há também quem lhe admire a coragem, ou até a graça – é uma questão de sensibilidade. Mas, em última análise, o sujeito não terá muito com que se preocupar. Uma vez que todos os elementos do público também possuem corpos todos estarão dançando, vítimas da mesma condição. Em suma, a dança é apenas um movimento.
Para contemplar um quadro é necessário que se abra os olhos para visualizá-lo. Há vezes em que o processo é complicado. Por exemplo, quando há uma grande variação na quantidade de luz recebida o sujeito pode sentir-se incomodado. Mas, uma vez ultrapassado este primeiro obstáculo, e na presença de uma pintura, é possível iniciar a contemplação. Quem o faz observa a presença ou ausência de cores, formas. Às vezes observa corpos de mulheres despidas ou crianças correndo. Analisa a situação em questão dentro dos limites da tela; vê o que lhe está defronte e fica. O processo não tem uma duração temporal específica, mas normalmente não vai além dos cinco minutos. Em suma, a contemplação de um quadro é apenas a visualização de uma tela.
Para dizer “mãe” é preciso recorrer-se a um arquivo de palavras. Apesar de estas, quando na língua materna, se assemelharem a designações naturais, a verdade é que são uma criação humana. Designaram-se os objectos, as sensações, os processos, enfim, tudo ou quase tudo quanto se conhece. A utilização de palavras na comunicação oral presume um conhecimento relativamente vasto de significados, de modo a que as palavras se possam articular e criar algum sentido. É necessário ter-se capacidade de armazenamento de informação para conseguir guardar esses conhecimentos. Em suma, a palavra é apenas uma memória.
Para contemplar um quadro é necessário que se abra os olhos para visualizá-lo. Há vezes em que o processo é complicado. Por exemplo, quando há uma grande variação na quantidade de luz recebida o sujeito pode sentir-se incomodado. Mas, uma vez ultrapassado este primeiro obstáculo, e na presença de uma pintura, é possível iniciar a contemplação. Quem o faz observa a presença ou ausência de cores, formas. Às vezes observa corpos de mulheres despidas ou crianças correndo. Analisa a situação em questão dentro dos limites da tela; vê o que lhe está defronte e fica. O processo não tem uma duração temporal específica, mas normalmente não vai além dos cinco minutos. Em suma, a contemplação de um quadro é apenas a visualização de uma tela.
Para dizer “mãe” é preciso recorrer-se a um arquivo de palavras. Apesar de estas, quando na língua materna, se assemelharem a designações naturais, a verdade é que são uma criação humana. Designaram-se os objectos, as sensações, os processos, enfim, tudo ou quase tudo quanto se conhece. A utilização de palavras na comunicação oral presume um conhecimento relativamente vasto de significados, de modo a que as palavras se possam articular e criar algum sentido. É necessário ter-se capacidade de armazenamento de informação para conseguir guardar esses conhecimentos. Em suma, a palavra é apenas uma memória.
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