são as mãos, meu amor, as mãos
com que desenho a linha do teu corpo
que ardem na fúria da tua ausência
e não me deixam escrever
são as mãos, meu amor, as mãos
que buscam na tua essência
a tua letra mais essencial que tua
e que tapam os olhos, para não ver
não pelo medo, mas porque sei que não existe.
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