Friday, August 24, 2007

Trovoadas e história da arte, na falta de título melhor

Ok, quando escrevo umas três frases e as apago porque não sei muito bem o que dizer, é porque a coisa está preta. O que eu queria mesmo era estar munida com uns cinco temas bem interessantes para me pôr aqui a divagar e parecer extremamente culta e intelectualóide, mas neste momento isso parece-me uma realidade bem longínqua. Mantenho (ainda) uma certa proximidade da minha sanidade, o que me deixa feliz q.b. Bah. Tretas. Não deixa nada. Ou então já não estou sã.

Está-me a custar imenso escrever, o que não é normal. Mas, de qualquer forma, o que tenho vivido nestes últimos dias afasta-se bastante da normalidade. Ao menos pareço estar em conformidade com o que me rodeia :) Agora reparo... Estou demasiado dramática (foi o melhor termo que me ocorreu) para o título do meu blog e isto assim não pode, ou não deve, ser. De qualquer forma, vou expor o que se passa: são seis da manhã de sábado 25, eu sem sono algum, ouvindo o respirar do meu pai que dorme a meu lado, e procurando em sites (quiçá pouco fidedignos) doenças de foro psíquico. Lá fora troveja. Aqui dentro também já isso aconteceu, mas por agora parece ter passado. Talvez seja efémero. Sei lá. Prefiro não pensar.

Para ver se não penso no que não devo, vou mudar o tema. Estava a pensar no que iria fazer agora... Visto as horas que são, já não há muitos que me aturem :) Vou ler. Vou ver se acabo de ler a minha mais recente aquisição: Isto não é um cachimbo. Devo confessar que não me lembro do nome do autor. Comprei-o na feira do livro de Portimão, na secção de filosofia. Apaixonei-me imediatamente pela capa do livro, que mostrava um claro paradoxo : por baixo de uma imagem de um cachimbo (de um quadro de Magritte), o título Isto não é um cachimbo. Quis imediatamente saber como argumentaria portanto aquele que fez afirmação tão torpe. Mas toda aquela aparentemente assolapada paixão por tal manuscrito já desvanesceu. O livro foi uma completa desilusão. Para além de ter muito pouco de filosofia e muito de história da arte de Magritte, Klee e Kadinski, está escrito em português do Brasil. Confesso que me faz um pouco de espécie estar constantemente a ler "fato" em vez de "facto", e "puxa vida" de vez em quando.
Quero também ler outro que comprei e que já procurava há anos : The Importance of Being Earnest. Adoro Oscar Wilde. E desta vez aventurei-me em comprar a obra no seu idioma original, não fosse eu ser enganada por um tradutor manhoso. Mentira. Preciso de treinar o meu inglês.

Nem acredito que chumbei... Pois é. Passei à primeira no First (FCE), no Advanced (CAE), e chumbei agora no Proficiency (CPE). Foi terrível abrir aquela carta e ler a má notícia. Mas enfim. A vida é mesmo feita destas coisas. E de outras. Como de... passar no exame quando o repetir.

Bem, vou ver se leio qualquer coisa e se durmo, que já se faz tarde. Aliás, cedo. Já quase é dia.

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