Tuesday, August 28, 2007

Fugi

Já escrevi muitas frases,e não escrevi nada de jeito.

Vou-me. Vou ver se me encontro.

Monday, August 27, 2007

Ainda é Verão :)

Boa noite. Bem, eu sei que praticamente me comprometi a não voltar a escrever quando estivesse com sono, mas é um vício... É a melhor hora do dia para se escrever, a noite. Enquanto os outros dormem posso vir aqui ao meu cantinho e gritar as minhas verdades! O problema é que duas e meia da manhã talvez já seja um bocadinho tarde demais, e quando escrevo cansada tenho uma maior tendência a dizer tonterias e repetir palavras. E escrever frases feias, que é do que este post trata :)

Hoje estou apenas disponível para temas triviais. Quero também ser breve, para ver se durmo qualquer coisa. Se tudo correr como prevejo, amanhã levanto-me bem cedinho e vou fazer jogging. Preciso mesmo de desporto, nem que seja alguns minutos de uma corrida a passo de caracol :) Mais tarde hei de passar pela praia, que há que aproveitar a temperatura simpática que ainda se mantém. O tempo passa tão depressa... Parece que ainda agora começaram as férias e já estão a acabar. Na verdade, e acho que pela primeira vez, tenho saudades do Inverno. É provável que uma semana depois da chegada do mau tempo já esteja bem farta dele. Mas por agora contento-me com umas saudades bobas. E com o Verão, claro, que ainda dura, e que ainda me há-de fazer lembrar bons momentos, alguns deles por vir. Estou certa disso.

Voltando à questão da rapidez com que passa o tempo... Tão estranho. Tão estranho que é ver um dia que passa tão devagar, e uma hora, uma tarde, uma noite que parecem um segundo... Um segundo que se torna eterno, por vezes. Que a cada vez que o relembramos o nosso corpo tende a sentir-se tão fortemente dominado por razões que nos transcendem, que nos cingimos a um silêncio tão profundo que fala por si próprio...

Sunday, August 26, 2007

Aviso

Eish... Nunca mais escrevo quando tiver sono. O último post (Chuva de Agosto), que ontem (pelas cinco da manhã) me parecia até estar mais ou menos, está terrível. Repeti frases e palavras de uma maneira absurda...

Passo para dizer isto e que, de facto, hoje está a ser um dia bom.

Saturday, August 25, 2007

Chuva de Agosto

Há motivos que me levam a escrever que ainda me deixam pasmada.
Enfim.
Interprete-se isto do modo que se queira, porque, afinal, a que mais se resume a comunicação que a uma questão de interpretação? As coisas são como nós as conhecemos, e a todo o processo que envolve o conhecimento corresponde a sua interpretação, a maneira como nós apreendemos seja o que for. As coisas são como nós as vemos, e essa verdade basta-nos. Seremos portanto pouco rigorosos? Talvez. Mas que traria de mais/melhor uma certeza absoluta do que são as coisas? Seriam para nós, então, uma desilusão? Ou é o mundo feito de uma substância, matéria tal, que apesar de por nós incompreendida tem capacidade de ser bem melhor/mais do que a julgamos? Não será melhor ficarmos pela incerteza? Talvez. A incerteza e a dúvida podem ser muito, mesmo muito más. Mas acho que apenas quando fazem parte de um processo de decisão, ou seja, quando num curto ou longo espaço de tempo temos de decidir entre duas ou mais partes. Quando podemos viver numa ilusão boba do que nos rodeia, quando todo este desconhecimento (ou não) é a única coisa com que podemos contar, a incerteza não me parece tão má. Digamos que se tudo nos correr de feição, podemos crer que é a realidade pura. Se assim não for, podemos sempre culpar a ilusão.

Hoje pus-me a pensar sobre amor platónico. Existirá mesmo? Existirá quem acredite? Existirá quem queira acreditar? Existirá, nalgum apartamento, casa ou esquina, algum perdido à procura de um verdadeiro amor platónico? De certo que quem leu todas estas perguntas, se é que alguém o faz, as achou ridículas. Das duas uma: ou se é (ou se acha) demasiado contemporâneo para acreditar nessas mariquices, e afinal, se hoje vivemos num mundo onde imagens de cariz sexual aparecem num abrir de olhos isso é uma impossibilidade, ou se é/acha um apaixonado que prefere acreditar mesmo naquilo que não vê nem que seja só pela beleza teórica da questão. Sinceramente, não tenho muito que argumentar sobre a questão (o que parece estúpido, até porque disse ter pensado no assunto), apenas estou curiosa sobre o que os outros acham. Porque se por um lado quero acreditar que existe, preciso de saber que não sou a única. E porque sei que certos ímpetos não se podem evitar. Gostava de saber a opinião de outros.

Despeço-me, sem muito mais que dizer. Apenas que hoje foi um dia bom.

Gostei de sentir a chuva num dia de calor.

Mas amanhã... será melhor ainda.

Friday, August 24, 2007

Trovoadas e história da arte, na falta de título melhor

Ok, quando escrevo umas três frases e as apago porque não sei muito bem o que dizer, é porque a coisa está preta. O que eu queria mesmo era estar munida com uns cinco temas bem interessantes para me pôr aqui a divagar e parecer extremamente culta e intelectualóide, mas neste momento isso parece-me uma realidade bem longínqua. Mantenho (ainda) uma certa proximidade da minha sanidade, o que me deixa feliz q.b. Bah. Tretas. Não deixa nada. Ou então já não estou sã.

Está-me a custar imenso escrever, o que não é normal. Mas, de qualquer forma, o que tenho vivido nestes últimos dias afasta-se bastante da normalidade. Ao menos pareço estar em conformidade com o que me rodeia :) Agora reparo... Estou demasiado dramática (foi o melhor termo que me ocorreu) para o título do meu blog e isto assim não pode, ou não deve, ser. De qualquer forma, vou expor o que se passa: são seis da manhã de sábado 25, eu sem sono algum, ouvindo o respirar do meu pai que dorme a meu lado, e procurando em sites (quiçá pouco fidedignos) doenças de foro psíquico. Lá fora troveja. Aqui dentro também já isso aconteceu, mas por agora parece ter passado. Talvez seja efémero. Sei lá. Prefiro não pensar.

Para ver se não penso no que não devo, vou mudar o tema. Estava a pensar no que iria fazer agora... Visto as horas que são, já não há muitos que me aturem :) Vou ler. Vou ver se acabo de ler a minha mais recente aquisição: Isto não é um cachimbo. Devo confessar que não me lembro do nome do autor. Comprei-o na feira do livro de Portimão, na secção de filosofia. Apaixonei-me imediatamente pela capa do livro, que mostrava um claro paradoxo : por baixo de uma imagem de um cachimbo (de um quadro de Magritte), o título Isto não é um cachimbo. Quis imediatamente saber como argumentaria portanto aquele que fez afirmação tão torpe. Mas toda aquela aparentemente assolapada paixão por tal manuscrito já desvanesceu. O livro foi uma completa desilusão. Para além de ter muito pouco de filosofia e muito de história da arte de Magritte, Klee e Kadinski, está escrito em português do Brasil. Confesso que me faz um pouco de espécie estar constantemente a ler "fato" em vez de "facto", e "puxa vida" de vez em quando.
Quero também ler outro que comprei e que já procurava há anos : The Importance of Being Earnest. Adoro Oscar Wilde. E desta vez aventurei-me em comprar a obra no seu idioma original, não fosse eu ser enganada por um tradutor manhoso. Mentira. Preciso de treinar o meu inglês.

Nem acredito que chumbei... Pois é. Passei à primeira no First (FCE), no Advanced (CAE), e chumbei agora no Proficiency (CPE). Foi terrível abrir aquela carta e ler a má notícia. Mas enfim. A vida é mesmo feita destas coisas. E de outras. Como de... passar no exame quando o repetir.

Bem, vou ver se leio qualquer coisa e se durmo, que já se faz tarde. Aliás, cedo. Já quase é dia.