Friday, January 30, 2009

ShaiPaiMaiTai Ai Sai !

Dói-me pensar, não sei porquê escrever!

Porquê?!

Bom, sentindo a escapatória a escapar-se-me por mãos que não tenho
Porque não as tenho, ou nada tenho certo,
Recorri ao velho, ao habitual, ao vício banal, à comodidade,
Talvez nela esteja a mais pura verdade
E indagamos nós, ou Eu, à procura de uma falsa realidade
Que ás vezes dói, e dói nas vezes em que se acentua a vontade de saber.
Dói mas não uma dor física, antes que o fosse, que esta dor é apática,
É uma coisa que não é nem deixa de ser e fica,
Como nada mais fica, e por isso mesmo, fica.
Quero-te já fora daqui! Já! Já! Já!
Quero correr para trás e encontrar-Me quando Me conhecia pelos lápis de cor
E talvez isso tenha sido ontem, ou há uma semana,
Mas eu hoje não recordo. Só me lembro de recordar.
Que o meu corpo a recordação bana, que mais não sei que pensar.
Eu penso que penso, pois pensar não pode ser isto,
Isto são balelas, tretas de sentimentos ou de expressões,
Que o pensar não pode ser tão obscuro, pois é conhecimento,
E o conhecer há-de o trazer, ao contentamento.
Ou não.
Detesto dilemas.

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